sábado, 3 de janeiro de 2009

Caça ao atropelador

Delegado já tem informações sobre embarcação que atropelou Christian Wölffer em Paraty, no último dia de 2008. Atores Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima, que prestaram socorro, serão ouvidos

Rio - A Polícia Civil de Paraty caça o atropelador do empresário alemão Christian Martin Wölffer, 70 anos, morto quarta-feira quando nadava no Saco do Mamanguá, em Paraty, como noticiou ontem com exclusividade o colunista Bruno Astuto, de O DIA. O delegado titular da 167ª DP (Paraty), Alessandro Petralanda, tem informações de que uma embarcação de pequeno porte, como um bote ou pequena lancha, causou a morte de Wölffer. Ele já começou a ouvir testemunhas. Até segunda-feira serão convocados os atores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, que se atiraram ao mar para tentar salvar a vítima.

O empresário paulista José Kalil Filho, 58, foi a primeira testemunha ouvida ontem na 167ª DP. Foi na embarcação dele — o bote Caboclo, modelo Flexboat SR-760, de cor cinza e capota preta — que Christian Wölffer foi socorrido ao ser retirado da água por Rodrigo Hilbert. Assim como o alemão, Kalil estava hospedado na residência do casal Luiz Oswaldo Pastore e Carol Overmeer, onde um grupo de amigos se reuniu para almoço de confraternização de fim de ano.

“Sabemos que o atropelador fugiu sem prestar socorro. Estamos tentando identificá-lo. Ele estava em uma espécie de bote. Assim que ele for preso, será indiciado por homicídio culposo (sem a intenção de matar) e omissão de socorro”, afirmou Petralanda. As penas variam de três a seis anos de reclusão. Segundo o delegado, em dois anos, este é o primeiro acidente marítimo com morte registrado em Paraty.

O capitão-tenente Rildo Florentino Romão Soares informou ontem, durante entrevista coletiva, que a Capitania dos Portos abriu inquérito para apurar o caso. A investigação deve ser concluída em até 90 dias. Há relatos de testemunhas que afirmam ter visto um bote fugindo após o acidente. No entanto, para Soares, essa versão pode ser precipitada.

“Elas podem estar confundindo com a embarcação que socorreu a vítima. Prefiro aguardar o resultado dos exames do IML que vão apontar as causas da morte”, disse. Segundo Soares, nos dias 31 — mesma data do acidente — e 1º, a Capitania dos Portos fez blitz na região para coibir o uso de embarcações motorizadas na faixa de 200 metros em relação à praia, exclusiva para banhistas. Os fiscais também utilizaram bafômetro, para intimidar o consumo de álcool pelos condutores, mas ninguém foi preso.

Matéria: Maria Mazzei e Francisco Édson Alves
Fonte: http://odia.terra.com.br/rio/htm/caca_ao_atropelador_221516.asp

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