sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Magnata alemão morre atingido por embarcação durante Réveillon em Paraty


Em desespero, os atores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert se jogam na água, mas não evitam o pior

RIO - É uma pena, meus queridos, começar o ano com uma notícia tão triste. Na véspera do Réveillon, início da tarde do dia 31 em Paraty, todos se preparavam para o almoço de fim de ano que os queridos Luiz Oswaldo Pastore e Carol Overmeer organizaram em sua casa na região do Mamaguá Esquerdo para confraternizar com os amigos paulistanos que invadiram a cidade.

Um dos hóspedes da casa, o empresário alemão Christian Martin Wölffer, resolveu sair para nadar. Momentos depois, do nada, todos avistaram Wölffer acenando desesperadamente para a margem, pedindo socorro. Rodrigo Hilbert, herói na ficção como o surfista Gregg de ‘Três Irmãs’ e na vida real, e sua Fernanda Lima, não titubearam e correram para a água. O ator levou Wölffer até a margem do Rio Perequê, mas não conseguiu salvá-lo. Às 15h28, o empresário chegou morto à Casa da Misericórdia de Paraty, no bairro do Pontal, com lesão grave toraco-lombar. De lá, o corpo foi levado para o IML de Angra dos Reis.

Segundo o inspetor Guaraci Martins, da 167º DP, nenhuma testemunha relatou ter visto qualquer lancha no local do acidente, mas tudo leva a crer que foi esse o motivo do ocorrido, tamanha a profundidade da perfuração, de 15 cm. As investigações começam ainda hoje e o caso está sendo preliminarmente tratado como homicídio culposo.

Wölffer tinha 69 anos e era um dos personagens mais queridos da região dos Hamptons, o balneário de luxo próximo a Nova Iorque, destino preferido dos ricos e famosos. Há 22 anos, esse alemão nascido em Hamburgo teve a visão de transformar uma simples fazenda de plantação de batatas num dos vinhedos mais classudos do mundo, o Wolffer Estate, que tem entre fãs e consumidores costumazes nomes como Billy Joel, Bill Murray e Harry Smith.


Familiares, amigos e anfitriões estão evidentemente consternados com a tragédia. A assessoria do Wolffer State declarou que a família e a empresa emitirão em breve um comunicado oficial e que “estão todos transtornados”. Sua filha chega hoje ao Rio para recuperar o corpo do pai.

É o que eu digo e repito sempre: até quando vamos conviver com tragédias como essa nos mares de Angra e Paraty? Todos os anos vêm notícias de lanchas decepando, ferindo e matando pessoas. Urge, mais do que nunca, colocar uma ordem nessa bagunça.

O tráfego marítimo da região ultrapassou o limite do suportável. A Costa Verde virou um Triângulo das Bermudas fluminense, e navegar por aquelas águas se tornou uma verdadeira roleta-russa.

No Dentista, crianças nadam entre lanchas e iates com motores ligados. À noite, mesmo com GPS e a experiência dos marinheiros, vez por outra acontecem acidentes inexplicáveis, como o que vitimou socialites em recente casamento em Paraty, também noticiado por esta coluna. Blitz na Costa Verde já! Estamos de olho e vamos cobrar...

Matéria: Bruno Astuto
Fonte: http://odia.terra.com.br/rio/htm/magnata_alemao_morre_atingido_por_embarcacao_durante_reveillon_em_paraty_221374.asp

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